A tarde do último domingo, 08 de janeiro, foi marcada pela invasão da sede dos três poderes, em Brasília, capital do Brasil, por volta das 15h. Houveram depredações nos prédios do Congresso Federal, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República. Foram quebrados vidros, móveis, obras de artes históricas, além dos gabinetes de autoridades, depredação de documentos e roubos de armas.
Eram cerca de 14h, quando um grupo de bolsonaristas radicais iniciou uma caminhada de 8km em direção ao Congresso Nacional, contando com escolta da Polícia Militar. Ao adentrarem aos prédios, os vândalos depredaram os locais, como o gabinete da primeira-dama Janja da Silva, além da galeria de fotos dos ex-presidentes do Brasil. Policias foram agredidos e, tentando conseguir o controle da situação, usaram bombas e gás lacrimogênio. Porém, em vídeos divulgados nas redes sociais, alguns Policiais Militares conversavam com os bolsonaristas e filmavam a invasão do Congresso.
Até o final da noite do último domingo, 300 pessoas foram presas em flagrante, podendo responder por diversos crimes, entre eles, golpe de estado, prevendo até 12 anos de prisão.
Em pronunciamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os vândalos são “aquelas pessoas que nós chamamos de fascistas, nós chamamos essas pessoas de tudo que é abominável na política”, iniciou o presidente. Ele ainda reforçou sobre a falta de segurança e a punição para as pessoas que invadiram Brasília. O presidente decretou, ao longo do pronunciamento, a Intervenção Federal no Distrito Federal, para retomada da ordem pública, até o dia 31 de janeiro de 2023, limitando-se a área de segurança pública, conforme previsto em lei.
Após leitura do decreto, Lula criticou a atuação da Polícia Militar do Distrito Federal durante a invasão. “Houve, eu diria, uma incompetência, uma má vontade ou má fé, das pessoas que cuidam da segurança pública do Distrito Federal”, exclamou o presidente.
A invasão a sede dos três poderes repercutiu internacionalmente e várias lideranças políticas se manifestaram nas redes sociais, sobre a situação. Confira!
Thaís Cândido
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