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Após quase três meses sem testes para detectar leishmaniose canina, a Coordenação de Endemias, responsáveis pelos procedimentos, afirmou neste domingo, 21, que o Centro de Zoonoses de Juazeiro do Norte já retornou com os testes rápidos e o exame sanguíneo, Elisa, que detectam a doença.
Leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por um protozoário do gênero, leishmânia. Sua transmissão se dá através da picada do mosquito-palha. Ao ser picado, o animal pode apresentar a doença de duas formas: leishmaniose tegumentar, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral, conhecida popularmente como calazar, que atinge os órgãos internos do animal. A doença também pode ser manifestada em seres humanos e é considerada uma zoonose.
Segundos dados da Secretaria de Saúde do Ceará — Sesa, de 2007 a agosto de 2020, foram registrados 9,224 casos de leishmaniose cutânea, sendo que a média varia de 659 ocorrências por ano. A leishmaniose na forma visceral foi confirmada em 5,912 pessoas, a média é de 422 casos por ano
Para que os tutores dos animais consigam realizar os procedimentos no Centro de Zoonoses de Juazeiro do Norte, é necessário agendar por telefone. Segundo as normas da coordenação de endemias, os testes serão feitos somente após a consulta com o médico veterinário disponível no local. O responsável pelo animal também deve apresentar comprovante de endereço e ser maior de 18 anos. Após a realização do exame, o tutor deve aguardar o prazo do resultado estipulado pela equipe de endemias. O exame de rotina do animal é importante não apenas para confirmação dos casos, mas também, para fornecer informações concretas sobre o tipo de protozoário que circula na região. Os procedimentos serão realizados no Centro de Zoonoses da cidade e podem ser agendados pelo telefone (88) 3199 – 0450.
Roberta Lima
Written by: Radio
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